O Homem Invisivel | Herbert George

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Os habitantes da pacata Iping têm toda razão de não conseguirem falar sobre outra coisa. O desconhecido que se hospedou na pensão local está sempre coberto da cabeça aos pés, com o rosto inteiramente envolto em bandagens. Além disso, chegou trazendo um verdadeiro laboratório portátil e um rastro de mistério, que aumenta ainda mais quando crimes começam a acontecer e quando se descobre que o homem é... Invisível!

Herbert George Wells, na juventude, ele foi aprendiz de comerciante de tecidos, mas essa experiência foi bem-sucedida apenas no sentido de ganhar experiência para um de seus futuros empregos. Em 1883, ele começou a lecionar na Midhurst Grammar School até ganhar uma bolsa para estudar biologia com T. H. Huxley na Normal School of Science em Londres.
Wells ficou famoso por seus "romances de ficção", carregados de suas visões políticas e que antecipavam inúmeras situações que a sociedade vivenciaria posteriormente.Mesmo quando escrevia sobre outros tempos, lugares e até modos de vida, nunca deixou de se referir à sua própria realidade. Ele escreveu sobre a luta de classes, questionou a ética da ciência e previu atentados.Em seus romances não científicos, menos conhecidos do grande público, ele fez uma crítica social ainda mais consistente. Por exemplo, os costumes, dilemas e ruína da baixa burguesia vitoriana aparecem em várias de suas obras. Ele até escreveu sobre os direitos das mulheres.
Suas narrativas abordavam, com fascínio e desconfiança, a aplicação de tecnologias, sejam elas do futuro real ou ficcional. Alguns estudiosos atribuem a qualidade científica de suas ficções aos oito anos em que foi professor de ciências e zoologia.
Sua carreira de escritor teve início com artigos científicos, que na realidade não alcançaram tanta repercussão.
Fez parte da Sociedade Fabiana, que tinha como propósito transformar, de forma gradual, a sociedade da Inglaterra, orientada pelo socialismo. Passa, então, a enxergar o nacionalismo como causa principal das catástrofes que acometiam a humanidade. Acaba por deixar a sociedade, e passa a dedicar-se a ideia de um Estado Universal, descrito em uma de suas obras.
À medida que avançava em idade, seu pessimismo sobre o futuro da humanidade aumentava, e esse sentimento pode ser claramente identificado em seu último livro, onde Wells pregou mais do que narrou eventos posteriores. Ele não usou mais sua engenhosidade inicial, apenas fazendo observações sobre um futuro não muito distante.
H.G. Wells morreu em 13 de agosto de 1946 em Londres.

Trabalho principal:

Máquina do tempo

Uma porta na parede

Kipps

Ana Verônica