Lucíola | José de Alencar
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“Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido”
Foi assim, com uma flechada, que Iracema recebeu o português Martim. Após o ferimento, arrependida do dano que causara, a “virgem dos lábios e mel” levou consigo o “desconhecido” até a aldeia dos tabajaras, onde ele poderia se recuperar. No entanto, Iracema acaba por se apaixonar por Martim, mesmo sendo ela a sacerdotisa que guardava o segredo de Jurema (bebida ligada a ritos religiosos) e que, portanto, deveria permanecer virgem. Ao relacionar-se com Martim, Iracema tem que abandonar sua tribo e inclusive lutar contra seu próprio povo. Esta belíssima prosa poética, mais do que uma metáfora para a miscigenação entre europeus e indígenas, é também um mito fundador do Estado do Ceará, local de nascimento de Alencar; e, ao lado de O Guarani e Ubirajara, compõe a trilogia indianista do autor.
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