Pacto de Lausanne

Livro Pacto de Lausanne, comentado pelo escritor John Stott. TIVE FOME, Um desafio a servir a Deus no mundo, PACTO DE LAUSANNE, comentados por John Stott.

Nesta "Série Lausanne 30 Anos", apresentamos em um único volume os dois documentos — Pacto de Lausanne e Tive Fome — oriundos do I Congresso Internacional de Evangelização Mundial em Lausanne, na Suíça, em 1974. 

Nas últimas três décadas o documento não envelheceu, pelo contrário, tornou mais vigoroso, à medida que pautou a reflexão e a prática de diversos grupos evangélicos em todo o mundo. Temas como "evangelho integral", "responsabilidade social", "evangelho e cultura", "contextualização", estão no foco de atenção de todas as organizações e grupos cristãos que procuram servir ao Senhor com integridade e à sociedade com relevância.

“Quando Deus fez o homem, macho e fêmea a Sua própria imagem, lhe deu o domínio sobre a Terra. Ele os fez mordomos de seus recursos e eles se tornaram responsáveis perante Ele como Criador, diante da Terra que lhes cabia desenvolver e diante de seus semelhantes com quem haveriam de partilhar suas riquezas. Essas verdades são tão fundamentais que a verdadeira auto realização humana depende de uma relação justa com Deus, com o próximo, com a Terra e todos os seus recursos.

A humanidade das pessoas é reduzida, quando elas não participam desses recursos na justa medida. Se formos mordomos infiéis deixando de conservar os recursos finitos da Terra, de desenvolvê-los ou distribuí-los com justiça, tanto desobedecemos a Deus como alienamos as pessoas de seu propósito para com elas. Portanto, resolvemos honrar a Deus como dono de todas as coisas, lembrar que somos mordomos e não proprietários de qualquer terra ou propriedade que possuímos e queremos usá-las a serviço dos outros.

E resolvemos trabalhar para que haja justiça para os pobres, que são explorados e impossibilitados de se defenderem. Esperamos a restauração de todas as coisas na volta de Cristo e, nessa ocasião, nossa humanidade será plenamente restaurada, de modo que precisamos promover a dignidade humana hoje”

Do livro "Viva a Simplicidade"

(Série Lausanne 30 anos)