Os Milagres de Jesus | Charles H. Spurgeon

O livro Os Milagres de Jesus, nos fala sobre os vários milagres realizados por Cristo enquanto mesmo esteve aqui na terra. Este livro fala sobre os milagres de Jesus como: a transformação da água em vinho no casamento em Cana da Galiléia, cura do paralítico no tanque de Betesda, cura dos cegos de Cafarnaum, ressurreição do filho da viúva de Naim, cura dos dez leprosos, cura da mulher enferma do fluxo de sangue, entre outros.

Quanto mais lemos e estudamos os escritos de Spurgeon, tanto mais podemos nos encher de admiração por este “pregador dos tempos,” notavelmente dotado. O Sr. Spurgeon foi um mestre da palavra de Deus falada e escrita. Dwight L. Moody confessou abertamente que sua veemência vinha da Bíblia e de Spurgeon – “Tudo o que ele já disse, eu li. Meus olhos se deleitam nele. Se Deus pode usar o Sr. Spurgeon, por que não deveria Ele usar a nós outros?”.

Nós sempre ouvimos as histórias e os grandes feitos de Jesus acalmando a tempestade, alimentando os milhares de homens e mulheres, e curando os que necessitavam. Mas muitas vezes elas tendem a parecer tão distantes de nossa experiência em seguir Jesus hoje. Você já se perguntou, como teria sido testemunhar esses eventos em primeira mão?

Charles H. Spurgeon (1834-1892). Inglês, se converteu aos 15 anos. Pregou pela primeira vez com 17 anos. Aos 19 anos já era pastor na Park Street Chapel, em Londres. Era um devorador de livros e se tornou conhecido como o "príncipe dos pregadores". Sua teologia fluía da palavra de Deus e da experiência com o próprio. Sua vida espiritual e sua teologia estavam em total e perfeita harmonia.

Mais de cem anos depois de sua morte, muitos teólogos ainda tentam descobrir como Spurgeon obtinha tamanho sucesso. Uns o atribuem às suas ilustrações notáveis, a habilidade que possuía para surpreender a plateia e à forma com que encarava o sofrimento das pessoas. Entretanto, para o famoso teólogo americano Ernest W. Toucinho, autor de uma biografia sobre Spurgeon, os fatores que atraíam as multidões eram estritamente espirituais: O poder do Espírito Santo, a pregação da doutrina sã, uma experiência de religioso de primeira-mão, paixão pelas almas, devoção para a Bíblia e oração a Cristo, muita oração. Além disso, é importante lembrar que todas as biografias sobre Spurgeon, mesmo as mais conservadoras, narram as curas milagrosas feitas por Jesus nos cultos dirigidos pelo pregador inglês.

A importância de Charles Haddon Spurgeon como pregador só encontra parâmetros em seus trabalhos impressos. A obra de Spurgeon é composta por 135 livros durante 27 anos (1865-1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula. Seus diversos comentários bíblicos ainda são muito lidos, dentre eles: O Tesouro de Davi (sobre o livro de Salmos), Manhã e Noite (devocional) e Mateus - O Evangelho do Reino. Até o último dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Na ocasião em que ele morreu - 11 de fevereiro de 1892 -, seis mil pessoas leram diante de seu caixão o texto de Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra.