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Detalhe do produto
A palavra bruzundanga remete a palavreado confuso algaravia, mixórdia barafunda ninharia coisa de pouca serventia. É a partir dessa brincadeira que Lima Barreto coloca a nu a elite medíocre da Primeira República, criando um país fictício, Bruzundanga, onda há problemas sociais, econômicos e culturais, excessiva concentração de renda por uma elite e a corrupção, o nepotismo e o racismo prevalecem... tal qual a República Velha. Um livro tão atual quanto pouco mais de cem anos atrás.
Pré-modernista, Lima Barreto nasceu Afonso Henriques de Lima Barreto em 13 de maio de 1881, no Rio de Janeiro. Descendente de escravos, sentiu na pele a exclusão social devido à sua origem, inclusive nos meios acadêmicos. Além do alcoolismo, enfrentou diversos problemas de saúde em sua vida e foi internado em hospício por mais de uma vez. Suas obras são realistas e trazem uma visão crítica da sociedade brasileira. Lima Barreto trabalha, com ironia, não só a temática nacionalista, como também discute as diferenças sociais e a questão do preconceito racial. Como ele escreveu em seu Diário íntimo (1953): “A capacidade mental dos negros é discutida a priori e a dos brancos, a posteriori”. Morreu em 1922.
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Especificação do produto
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Paginas160
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Formato16 x 23 cm
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Profundidade1 cm
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EditoraPrincipis
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ISBN9786555522532
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AcabamentoBrochura
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AutorLima Barreto
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IdiomaPortuguês
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Ano da Edição2021
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Peso175 gramas