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Detalhe do produto
O arroz de Palma fala de família. Antônio, já com 88 anos, prepara um grande almoço para comemorar os cem anos do casamento de seus pais. Os irmãos, já octogenários como ele, e todos os seus descendentes comparecem à celebração. O enredo ocorre ao personagem em forma de lembranças de família. Em clima de realismo fantástico, o fio condutor é o arroz jogado no casamento dos patriarcas, quando a trama tem início, no dia 11 de julho de 1908, em Viana do Castelo, Norte de Portugal, no casamento de José Custódio e Maria Romana. Terminada a cerimônia, o arroz que desaba sobre os noivos é torrencial, chuva branca que não para. O cortejo segue em festa pelo vilarejo, mas a romântica Palma permanece ali, feliz com todo aquele arroz espalhado pelo adro da igreja. Muito pobre, ela havia decidido, com entusiasmo, que aquele seria o seu presente de casamento para o irmão e a cunhada. Infelizmente, o arroz, dado com tanto amor, resulta na primeira briga do casal. A partir daí, por quatro gerações, todas as disputas, os conflitos, os dramas e as alegrias da família giram em torno do arroz. O arroz de Palma fala das raízes do imigrante lusitano. Da gente simples, honesta e trabalhadora que veio em busca de uma vida melhor em terras brasileiras, cheia de sonhos e projetos e que, transplantada neste solo, com muita luta e espírito de superação, aprofundou raízes, cresceu e deu frutos. O texto “Família é prato difícil de preparar”, extraído do primeiro capítulo do livro, começou a circular de forma espontânea pelas redes sociais e transformou o livro em um fenômeno do boca a boca – prova, talvez, de que família é mesmo prato de complicadíssima elaboração e que, como diz o velho cozinheiro Antônio, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, temos de experimentar e comer.
Dramaturgo, roteirista cinematográfico, poeta e ex-diplomata, Francisco José Alonso Vellozo Azevedo nasceu no Rio de Janeiro em 1951. Começou a se dedicar à literatura em 1957, quando venceu o concurso promovido peça Organização dos Estados Unidos Americanos (OEA).
Além de livros e peças de teatro encenadas no Brasil e no exterior, Francisco Azevedo já escreveu para mais de 250 produções, incluindo roteiros de longa e curta-metragem, documentários e multimídias premiados e comerciais de televisão. O arroz de Palma, sua estreia como romancista, já foi traduzido para 12 países. Em 2012, a Editora Record publicou seu segundo romance, Doce Gabito.
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Especificação do produto
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Paginas364
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Formato16 x 23 cm
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Profundidade2 cm
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EditoraRecord
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ISBN9788501081940
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AcabamentoBrochura
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AutorFrancisco Azevedo
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IdiomaPortuguês
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Ano da Edição2008
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Peso430 gramas