Lugar de mulher é onde ela quiser, mas e nos ministérios da igreja?
A vida de Kathy Keller como esposa de pastor não tem sido fácil. E menos ainda como membro da liderança da Redeemer Presbiteryan Church, em Nova York. Ninguém questiona sua competência ou seu conhecimento teológico; as agruras que enfrenta estão relacionadas a um setor da comunidade cristã em geral que não consegue admitir que mulheres assumam posição preponderante na liderança, papel que, como esse grupo defende, compete apenas aos homens.
Seria esse um raciocínio justo ou anacrônico? Há fundamento bíblico para essa argumentação ou as Escrituras dão margem a questionamento? Mesmo que algumas pessoas queiram evitar o tema, não adianta fugir — a questão do gênero se tornou recorrente, e nem as igrejas evangélicas podem se furtar da discussão.
Em Jesus, justiça e papéis de gênero — Mulheres no ministério, Kathy Keller se vale tanto de argumentos hermenêuticos quanto de experiências pessoais para tratar corajosamente toda controvérsia que o assunto instila e demonstrar que, seja qual for o papel atribuído ao homem ou à mulher, é somente na justiça de Deus que ele pode se legitimar.
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