De Fé em Fé | Charles Spurgeon
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O Livro fé x obras do autor Vinicius Couto cria uma antítese intrigante. O Apóstolo Paulo defendeu que a justificação acontece apenas por ela (Romanos 3.20, 24, 28; 5.1). Apesar de que seja alguma coisa desenvolvida e ativo no ser humano, não é uma obra humana e muito menos produz valor para aquele que crê no sacrifício expiatório de Cristo. Tiago, por sua vez, expôs que o cristão é justificado pelas obras (Tiago 2.21-24). Evidentemente que não se trata de uma contradição bíblica, mas de uma declaração que complementa a primeira. O cristão verdadeiramente salvo produz frutos dignos de arrependimento e, por isso, as obras são consequências naturais daquele que é nascido de novo (Cf. Efésios 2.8-10).
Esta tensão é refutada até os dias atuais nas igrejas e estabelece um desafio para a prática pastoral. Para responder às atuais demandas, alguns grupos teológicos têm elaborado orientações que desejam ser mais contextualizadoras e que lidem com esta tensão Fé x Obras. As principais propostas hodiernas são a Teologia da Libertação (TdL), que nasceu no cenário católico apostólico romano; a Teologia da Missão Integral (TMI), que nasceu no meio do evangelicalismo latino-americano; e o Neocalvinismo, que nasceu nas contribuições do teólogo holandês Abraham Kuyper. Apesar de essas propostas serem as principais, é possível realizar uma releitura das contribuições de John Wesley de modo a atender as demandas das tradições que seguiram seu legado, a saber, o metodismo e as denominações que nasceram do movimento holiness(santidade).
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