Kit 7 Livros | História da Igreja Cristã | C. Jeremias Klein

O Espirito Santo na Tradição Cristã | C. Jeremias Klein

O livro O Espírito Santo na Tradição Cristã é um auxílio aos leitores que desejam saber mais sobre a doutrina do Espírito Santo, ou seja, a pneumatologia, revisitando pontos cruciais do seu desenvolvimento ao longo dos milênios do cristianismo.

O tema abordado a partir da Sagrada Escritura passa pela reflexão dos Pais da Igreja, tanto na Patrística Grega como na Latina, em conexão com a teologia trinitária, que se consolida nos concílios universais do quarto século: Nicéia (325) e Constantinopla (381).

O autor trata ainda da pneumatologia das Igrejas surgidas no Ocidente com a Reforma Protestante do século XVI e dos seus desdobramentos. Com o intuito de delinear a construção dinâmica da pessoa do Espírito Santo ao longo da história, o autor contempla as contribuições dos principais teólogos ortodoxos, católicos e protestantes, dos séculos XX e XXI.

Tendo em vista o acelerado crescimento de movimentos carismáticos (evangélicos e católicos) nos últimos anos, este livro chega em boa hora, possibilitando compreender, historicamente, a construção ao longo das transformações sociais de cada época. 

Os Sacramentos na Tradição Reformada | C. Jeremias Klein

A obra do professor Carlos Jeremias Klein supre uma das carências na teologia dos sacramentos de inspiração protestante. Isso porque o protestantismo brasileiro expõe atualmente uma flagrante necessidade de compreender mais afirmativamente o lugar dos sacramentos na vida das comunidades.

O culto protestante é uma dimensão da igreja das mais afetadas por práticas que se sedimentam sem fundamento bíblico e teológico. Certamente temos aqui um dos pontos críticos do protestantismo proveniente da Reforma. A ceia do Senhor como um componente essencial da vida e da autocompreensão da Igreja mesma, necessita um estudo mais rigoroso.

Os sacramento na Tradição Reformada, além da originalidade, tem o mérito de estudar as fontes primárias da teologia sacramental reformada e de relacioná-las com o cenário e prática nas Igrejas locais hoje. Para tanto, foi realizada uma cuidadosa pesquisa de campo, especialmente em igrejas locais reformadas e em escolas de teologia no Brasil. O estudo dá atenção especial à presença do pensamento de Zuínglio na evolução da teologia da ceia do Senhor no contexto brasileiro. Essa influência produziu um enfraquecimento da consciência e da vida sacramental das comunidades reformadas.

Batismo e Rebatismo | C. Jeremias Klein

A unidade da igreja, conforme as cartas aos Efésios, está relacionada à unidade do Espírito, “um corpo e um espírito... uma só esperança”; do Senhor, “um só Senhor, uma só fé, um só batismo”; e de Deus Pai, “o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”(4,4-6). O único batismo é um dos fundamentos da unidade da igreja.

Entretanto, “quando se olha para a recente extensiva literatura sobre a unidade da igreja... o batismo exerce um papel mais marginal do que se imagina. É mencionado como um laço de unidade e, então, deixado de lado”.

Em geral, o tema da unidade cristã é relacionado mais como o sacramento de grupos cismáticos ou heterodoxos, a questão da validade do batismo e da prática do rebatismo vem à tona. Cabe notar que a questão rebatismal perpassa a história da igreja e constitui-se um dos pontos críticos do movimento ecumênico contemporâneo. O não reconhecimento do batismo administrado em outras igrejas realça a divisão entre as igrejas cristãs.

Não é difícil constatar que a literatura sobre a questão da validade do batismo e da prática rebatismal é escassa. Esse trabalho apresenta-se como uma contribuição na busca da unidade dos cristãos, pela qual o Senhor orou ao Pai: “para que todos sejam um... para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17:21).

Curso de História da Igreja | C. Jeremias Klein

Neste livro Curso de História da Igreja o autor C. Jeremias  Klein procura contemplar equilibradamente a diversida - de das confissões cristãs, principalmente as históricas. Nesse sentido, a obra tenta resgatar a rica tradução das igrejas cristãs orientais: um pou - co da história dos patriarcados orientais antigos, após o cisma de 1054, o surgimento de novos patriarcados da Igreja Ortodoxa no segundo mi - lênio; A antiguíssima Igreja Assiriaca ou Nestoriana; as igrejas não-calce - donianas, Armênia, Siríaca, Copta, Etíope e Sírio Malankhar e as igrejas católicas orientais: Maronita, Melquita, Síria-Malabar, Copta católica e Armênia católica. O Penúltimo Capítulo traz apontamentos sobre a pre - sença dessas igrejas orientais no Brasil.

O livro aborda, com mais detalhes, a inserção do protestantismo no Brasil, tanto o resultante de imigrações como o de missões, ambos a partir do século XIX. No século XX surgem dois importantes movimen - tos: o pentecostal e o ecumênico. As origens e a presença do mesmo no Brasil não poderiam deixar de se contempladas na presente obra.

História do Pecado | C. Jeremias Klein

É necessário considerar o pecado como uma possibilidade humana, tornado consciente de si por conta da consciência humana, e que, por meio da própria consciência humana, revela-se como “mal”, porque violenta, fere e mata. Se eu mesmo, sozinho, não o pude perceber enquanto pecado, e somente em face do outro o pecado se mostra como pecado, é apenas em face do outro que pode estar a possibilidade- não de superação do pecado, mas – de controle de seus efeitos. Os mecanismos devem ser, antes de tudo, político-sociais, como sistemas de educação, sistemas de direito, sistemas de auditoria, sistemas de policiamento. O Estado Democrático de Direito, em sua concepção, mas nem tanto em sua realização histórica, até agora, é o que de melhor se pôde pensar, até agora. Modelos “religiosos”, à semelhança da expressão daquela passagem na qual Jesus deposita aos pés da mulher as pedras, para cujo uso contra ela ele podia julgar-se legitimado, modelos de serviço sincero ao próximo, ainda que como a Deus – mas, efetivamente, ao próximo – são outros elementos importantes. Seja como for, não se pode esperar que a “humanidade” – que consiste numa abstração irrealizável, e apenas retoricamente disponível – alcance a “luz”. Tem-se que criar instrumentos civilizatórios, libertários, emancipadores, dignifi cantes da vida humana e da vida enquanto dom do Universo- ou de Deus -, instrumentos que permitam aos homens e mulheres concretos construir relações mediadas e ecológicas entre si, no nível de civilidade em que cada qual se encontra.

 Ah, sim, que sejam acalentadas utopias, porque elas são fogos que aquecem a mente, o corpo, as mãos, se não são, contudo, também, montanhas imobilizadoras de todo engajamento em direção ao futuro. Mas não está nas utopias a condição humana. Está no dia a dia que o futuro se constrói. Para o bem. Para o mal.

Ordenação Pastoral | C. Jeremias Klein

O ministério ordenado situa-se em um dos pontos centrais no di - álogo entre as principais tradições cristãs, no contexto do movimento ecumênico. Com efeito, o principal documento ecumênico do século XX, resultado de meio século de estudos de teólogos de diferentes Igrejas cristãs, foi Batismo, Euca - ristia e Ministério, cuja última re - dação teve lugar em Lima, Peru, em 1982.

O reconhecimento do ministério ordenado está relacionado princi - palmente com o Sacramento da Eucaristia, no entendimento de algumas das mais antigas tradi - ções cristãs.

Com este trabalho, o autor con - tribui para o diálogo ecumênico na direção mencionada, percor - rendo o tema do ponto de vista bíblico e histórico-teológico.

Maria Na Teologia e na História da Igreja | C. Jeremias Klein

Seguramente as polêmicas e confrontos em torno de Maria durante séculos de caminhada em nada contribuíram para uma melhor vivência do cristianismo, nem para que Jesus Cristo e sua mensagem fossem mais conhecidos e vivenciados. Mão é sempre mãe! E estamos falando da mãe de nosso Senhor. Todos nós, independentemente de qual denominação pertencemos, deveríamos nos calar, meditar e assumir uma atitude de humildade. Foi este sentimento que senti ao terminar de ler o livro. E então passar a postura de filhos e de seguidores do Filho de Deus e de sua mãe, buscando o caminho do amor fraterno, de irmãos que somos, já que todos fomos batizados em nome desta bela comunhão trinitária. Respeitando as diferenças, mas, sobretudo, ressaltando o tanto e belo que temos em comum.