Kit 4 Livros | Para Vestibular | Poemas | Literatura Brasileira e Portuguesa

Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847, no interior da Bahia. Poeta de notáveis qualidades, foi recebido com clamor no Rio de Janeiro por José de Alencar e Machado de Assis. Apesar do grande talento, o poeta teve uma curta vida, sendo vitimado pela tuberculose aos 24 anos, deixando incompleta a grande obra que tencionava publicar, intitulada Os Escravos, uma série de poemas sobre a escravidão. Espumas Flutantes foi a única obra que Castro Alves publicou em vida, mas foi o suficiente para consolidá-lo como um dos maiores poetas de seu tempo e da literatura brasileira como um todo.

Nada se pode afirmar com certeza sobre a vida de Luís de Camões, exceto que ele foi um poeta de primeira linha. Nascido  entre 1524 e 1525, não se sabe ao certo onde, era um homem de grande erudição e de grande apelo no coração das damas da Corte, o que lhe rendeu problemas. Exilou-se em Creta, onde perdeu seu olho. Viveu na Índia, onde começou a escrever sua obra prima, e retornou a Portugal apenas em 1569. Três anos depois, em 1572, a epopeia, Os Lusíadas, vem à tona, rendendo-lhe notoriedade e uma pensão de quinze mil réis anuais, o que não o impede de terminar sua vida abandonado e pobre, em 1580.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, em 1888, mas mudou-se para a África do Sul, onde realizou seus estudos primários e secundários com notoriedade, recebendo inclusive um prêmio. Atuou profissionalmente como correspondente comercial em línguas estrangeiras, mas foi por meio de sua atividade literária que ele ganhou a merecida RELEVÂNCIA que recebe na atualidade. Dono de um gênio sem igual e, ao mesmo tempo, inquietante, o poeta português publicava por meio de seus famosos heterônimos, como é o caso de Bernardo Soares, o “autor” desta obra.

Augusto dos Anjos nasceu na Paraíba, em 1884, formado no Liceu Paraibano e na Faculdade de Direito do Recife, atuou como professor, inicialmente em João Pessoa, depois no Rio de Janeiro. Em sua breve atividade literária, Augusto dos Anjos destilou seu pessimismo por meio de uma linguagem preciosista, com termos emprestados do léxico científico, abarcando temas considerados não-poéticos e até antilíricos, como a putrefação e a decomposição. Niilista e agressiva, a poesia de Augusto dos Anjos está seguramente entre o que melhor se produziu Na literatura nacional.